Essas dicas são para você vendedor de alto impacto, que busca a alta performance em seus atendimentos.

Independentemente do tipo de produto vendido, essas qualidades foram encontradas em regiões e operações diversas, sendo possível correlaciona-las ao sucesso desse profissional.

Dica 2: Grave em sua mente a nova habilidade. Treine, evolua e erre, erre muito.

Sempre digo e repito: Se o cliente não te “comprar”, não terá interesse pelo seu produto ou serviço.

Como aprender uma nova habilidade? Ouvindo de quem a possui? Vendo-a em prática? Testando?

As incubadoras de talentos descobriram que a melhor maneira é através da gravação mental, ou seja, observando a habilidade de perto, sendo aplicada, diversas vezes, até construir um modelo mental bem definido.

O “espelho”, tão tradicional em nosso meio, serve para esse aprendizado. Observar atentamente e depois desenvolver um mapa mental detalhado e significativo da habilidade, com uma série de pontos a partir dos quais o sucesso ou o fracasso da aquisição dessa habilidade levará a um atendimento mais assertivo, seguro e com maiores chances de sucesso na venda.

O segredo para que o método de gravação funcione é estabelecer uma conexão forte: assistir ou escutar de perto a ponto de você conseguir imaginar a “sensação” de ter a habilidade. Isso traz a segurança de quem entende todo o processo, conhece profundamente o produto e sabe lidar com as objeções que virão.

Conheça e reproduza os padrões dos experts, entenda os padrões de escolha, de decisão, escreva o passo-a-passo, leia, releia, decore, transforme esse fluxo em algo natural. Tom de voz, olhar, segurança, postura, tudo ajuda e leva a esse fechamento da venda.

Compre um caderno e anote, escreva, leia. Crie esse hábito. Use suas anotações para evoluir, lembrar, mudar.

Conheça as apresentações dos especialistas, assimile suas táticas e use-as, copie-as, adapte-as... sem medo.

Pablo Picasso dizia: “Bons artistas pegam emprestado. Grandes artistas roubam”.

Sempre que puder, observe os demais, veja o que pode ser usado por você, selecione o melhor daquela pessoa, a partir daí desenvolva seu estilo... melhore, busque avançar sempre. Não veja de maneira geral, foque em detalhes, em pontos específicos, em fatos concretos, o timing exato para o fechamento, as transições na apresentação, o tom de voz nesses momentos, o rapport, a desenvolvimento do warm up, a lógica financeira segura, os exemplos, as histórias contadas, as palavras usadas, o espelhamento físico com o cliente, tudo importa.

Pergunte-se sempre: Por que ele consegue e eu não?

Qual a diferença entre a apresentação dele e a minha?

O que fez a diferença para o cliente entender o valor agregado de meu produto?

Por que o cliente me “comprou” (ou não)?

Habilidade se desenvolve através do treino, o hábito pela repetição e a atitude pela conscientização... Entenda o que quer e deixe seu cérebro te ajudar.

Não tenha medo de errar, de se sentir mal, perto do fracasso.

A única maneira de nosso cérebro mudar é criando novas conexões, essas aparecem após nosso esforço, nosso erro, nosso fracasso. Para desenvolver talentos o erro é essencial, afinal eles não são apenas erros, mas sim pontos de referência para o aperfeiçoamento.

Que tal transformar seus erros em “erros produtivos”? Muitas empresas de grande porte incentivam seus colaboradores a arriscar mais, assumir riscos e, consecutivamente, cometer erros.

A estratégia por trás é: ter como meta incentivar a realização de objetivos e enxergar os erros não como sentenças finais, mas como informações úteis para que a coisa seja feita.

Saia da zona de conforto, nela você nunca fará a diferença!

Boas Vendas!

Cássio Nardon – diretor da BRShare, comercializadora e consultoria em Vacation Club, Fractional e Parques Aquáticos / Temáticos.